Negócios do Esporte

Por que só a exposição não serve para o patrocínio

Erich Beting

Como sempre batemos na tecla por aqui, cada vez mais a tendência no mercado esportivo é o patrocinador entender que não  basta mais a exposição da marca como retorno de um patrocínio. Obviamente que esse é um grande benefício que o esporte consegue proporcionar a quem investe, mas não pode ser, de forma alguma, o único.

Uma mostra disso deu o piloto de Fórmula 1 Lucas di Grassi. No ano passado Lucas correu pela Virgin, e neste ano tornou-se piloto de testes da Pirelli, desenvolvendo os pneus que serão usados pelos pilotos na próxima temporada. Em tese, a exposição do piloto diminuiu de 2010 para esse ano, o que poderia ser ruim para o atleta e, principalmente, para o patrocinador.

Se os seus patrocínios fossem baseados apenas na exposição de marca, dificilmente Lucas teria mantido os acordos de um ano para o outro. Daí a necessidade de o patrocínio não se restringir ao quanto a marca aparece na mídia. Di Grassi gravou um filme com a Eurobike, marca que é uma de suas patrocinadoras pessoais. A ideia partiu da One, agência de marketing esportivo que tem o piloto como um dos sócios e que cuida do gerenciamento de sua marca.

O vídeo a seguir mostra que patrocinar vai muito além da exposição. E que, cada vez mais, o esporte no Brasil tende a seguir para a ativação das principais propriedades que é capaz de proporcionar.