Sarney na CBF e Marin no COL. Melhorou?
Erich Beting
Ricardo Teixeira, após 23 anos, deixou a presidência da CBF. Queima de fogos de artifício, comemoração na Avenida Paulista, Feriado Nacional, Reveillón fora de época em Copacabana.
Escolha o que quiser, mas a realidade talvez seja ainda pior do que o passado aparentava ser.
José Maria Marin, como vice-presidente de mais idade, assume o cargo na CBF e acumula também a presidência do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo. Mas é só questão de semanas para que Marin anuncie que deixará a CBF para Fernando Sarney, o segundo na linha de sucessão.
Já corria, desde a semana passada, entre políticos de alto escalão e o petit comité do esporte, a versão de que as cartas já estavam dadas, acertadas e que era questão de tempo para que fossem anunciadas. Começou nesta segunda-feira com a saída de Teixeira.
Essa é a situação de momento nos bastidores e que claramente pode mudar em questão de dias, como foi o jogo de xadrez primordialmente orquestrado por Ricardo Teixeira durante o Carnaval. Calou-se qualquer voz dissonante com o poder oculto de sempre, chegou-se ao desfecho que já tinha sido previamente acordado.
E nós? Bem, ficamos com a certeza de que nada vai mudar tanto do dia para a noite…