Djokovic mostra que o lado humano é que forma o ídolo
Erich Beting
Novak Djokovic é uma dessas figuras raras de se encontrar no esporte. O sérvio número 2 do mundo do tênis consegue unir talento com um carisma impressionante. Mais uma vez Djokovic deu um show. Dessa vez, ao usar a pausa da chuva em Roland Garros para ''fazer um novo amigo'', como ele mesmo resumiu ao relatar o motivo que o levou a convidar o pegador de bolas a se sentar ao lado dele enquanto esperavam o término da chuva na quadra central do complexo francês.
A reportagem de Felipe Kieling, repórter do Bandsports, resume perfeitamente o que aconteceu (veja abaixo). De forma espontânea, Djokovic fez o seu gesto virar a grande notícia do dia numa primeira rodada sem graaandes surpresas assim no Grand Slam francês.
O grande ídolo é formado, principalmente, pelos gestos que o aproximam do que há de humano na gente. Djoko é hoje o cara mais apto a fazer isso no circuito do tênis. No atletismo, Usain Bolt tem também esse magnetismo. Num momento em que o esporte é cada vez mais automatizado pelos gestores de imagem, o sérvio e o jamaicano são lufadas de esperança de que ainda há espaço para ser humano dentro do esporte. Mesmo que o ser humano tente robotizar todas as relações.
Em tempo. Aos que veem teorias da conspiração em tudo, Djokovic não é patrocinado das águas Perrier. Ele apenas ofereceu a água que está disponível aos atletas para o garoto.