Negócios do Esporte

Rubinho e o fator “casa” do ídolo no esporte

Erich Beting

''As pessoas nos ligaram para perguntar se teríamos o camarote na Indy por causa da presença do Barrichello''. A frase é de Walter Malieni, diretor do Banco do Brasil, justificando o investimento da empresa num camarote na etapa do final de semana da Fórmula Indy.

Barrichello foi um ingrediente que temperou bastante a etapa paulistana da Indy, que pela primeira vez não teve a chuva como vilã e correu às mil maravilhas.

A equipe da Máquina do Esporte percorreu todos os camarotes da Indy e, neles, os patrocinadores sempre diziam que Barrichello chamava a atenção e permitia que os espaços ficassem com mais convidados na edição deste ano.

A presença de um ídolo em atuação no próprio país faz uma diferença tremenda para a promoção do esporte. Barrichello é um exemplo, assim como podemos elencar o fator Neymar para os jogos do Santos, ou ainda o quanto o vôlei ganhou pela permanência dos grandes astros no país atualmente.

O Brasil vive um momento especial para fazer com que o esporte como ferramenta de entretenimento cresça cada vez mais. Com a população endinheirada, sobra grana para investir em lazer. Com mais dinheiro na economia, sobra grana para as empresas investirem em ações de patrocínio. Com os megaeventos programados para acontecer no país, pelos próximos cinco anos teremos motivo para investir no esporte.

Rubinho foi mais um exemplo de como a presença do ídolo em atuação no seu próprio país pode ajudar a engajar o público a consumir o esporte. Quem precisa fazer a sua parte e tornar o evento mais atrativo é o gestor esportivo. O momento nunca foi tão propício para isso.