Negócios do Esporte

O impacto tecnológico na promoção das Olimpíadas

Erich Beting

Um passeio por dentro dos stands das empresas no Parque Olímpico em Londres revela o quanto a tecnologia tem sido responsável por turbinar o alcance dos Jogos e, mais do que isso, mudar completamente a relação das marcas com o consumidor a partir disso.

Em Londres, o que mais você encontra são aplicativos para o celular que relacionam as empresas, o consumidor e os Jogos. Num país em que a banda larga da internet no aparelho móvel não é uma promessa, mas uma realidade, em que o custo de uso das operadoras não é abusivo e igualmente o preço dos telefones “inteligentes”, fica fácil pensar digitalmente nas Olimpíadas.

Além dos aplicativos oficiais de Londres-2012, diversas empresas têm criado facilidades para que o consumidor possa viver uma experiência diferente relacionada à competição.

Uma das ações mais legais que foram feitas nesse sentido é a da EDF, empresa de energia que é patrocinadora dos Jogos. A companhia criou um aplicativo para o celular que faz com que as informações no stand da marca surjam no seu telefone em três dimensões.

Mas o grande negócio mesmo é a recordação que você pode tirar ao lado dos atletas patrocinados pela marca. Com o telefone, você aponta para a foto do esportista. Ele, então, passa a aparecer num holograma em três dimensões. O cliente, então, se aproxima dessa imagem e “tira” a foto ao lado do atleta.

Abaixo está a recordação que levei do encontro virtual que tive com Victoria Pendleton, campeã do ciclismo. Num espaço que recebe cerca de 500 mil pessoas por dia como é o Parque Olímpico, imagine o impacto que a marca consegue ter para o seu consumidor.

Sim, essa é uma montagem! Victoria simplesmente ''apareceu'' no celular para sairmos na foto.