O torcedor é o maior ativo. Em qualquer esporte.
Erich Beting
Um dos maiores legados que podemos perceber da Copa do Mundo é a percepção de que o torcedor é um ativo de peso para o esporte. Qualquer esporte.
Neste fim de semana tive a experiência de correr as Dez Milhas da Garoto. Com uma pequena vivência dentro do universo das corridas, já me acostumei a ver todos os esforços dos organizadores em ''paparicar'' os atletas, que lotam as ruas e asseguram um bom valor em inscrições para quem é o dono da corrida. Quase sempre a preocupação está em dar ao corredor o melhor ambiente possível
O que vi nas Dez Milhas, porém, mostrou que a prova é uma das poucas no país a se preocupar não só com o atleta, mas também – e talvez prioritariamente – com a torcida. A começar pelo horário de largada, às 8h. Geralmente as provas começam às 7h, para que o clima esteja mais ameno. Isso prejudica a presença de público, já que o torcedor tem de acordar mais cedo para acompanhar os atletas. Às 8h, a elite de corredores chegou ao final por volta de 8h45.
Essa talvez seja a grande sacada da Garoto em fazer com que a prova seja uma experiência da marca para o consumidor. Com 25 anos de história, as Dez Milhas já são uma tradição no Espírito Santo. Por isso mesmo, o torcedor se transforma no grande ativo da prova.
A cada ano, mais atletas se inscrevem para a corrida, tanto que ela está quase no limite (8 mil pessoas correram a edição deste ano, com pouco espaço para ampliar além disso). A solução para a marca, assim, é trabalhar o entorno da prova. A energia da torcida contagia quem está gastando as gotas de suor nas ruas. E, para a Garoto, cria uma possibilidade de experimentação da marca que não é tão comum durante o dia a dia.
Para quem quiser acompanhar algumas das ativações que aconteceram, dê uma olhada no meu perfil do Instagram, com fotos que fui tirando ao longo do percurso.
A regra é clara. Ativar o torcedor é preciso. Seja num jogo de Copa do Mundo ou numa corrida de rua.