Negócios do Esporte

No duelo das montadoras, Kia fecha com Palmeiras

Erich Beting

Como falado por aqui há alguns dias, a briga entre as montadoras acabou sendo benéfica para o Palmeiras. O clube paulista vai apresentar amanhã o patrocínio da Kia Motors para seu uniforme (leia aqui).

Depois de sair da Fiat e flertar com a JAC, o clube acabou fechando negócio com a montadora que já dá nome à Copa do Brasil e ainda patrocina a Fifa, graças ao acordo internacional da Hyundai-Kia.

O apelo popular que o futebol proporciona faz com que as montadoras decidam apostar no patrocínio para divulgar seus produtos. É assim com a Chevrolet no patrocínio a alguns estaduais, com a Volks no futebol e assim por diante.

Depois da era de patrocínio das empresas de eletroeletrônico, o futebol começa a viver o período das grandes fabricantes de automóveis. A questão é saber até quando a bonança continuará.

Nos Estados Unidos, durante décadas a indústria automobilística bancou os esportes mais populares do país. Com a crise acertando em cheio as montadoras, o patrocínio minguou nos últimos três anos.

Por aqui, o bom momento da indústria automobilística sustenta a farra e a necessidade de exposição. E os clubes e campeonatos se beneficiam disso.