Quando atacar o próprio produto pode ser um bom negócio
Erich Beting
“Não viaje, torça pelo time da Grã-Bretanha”.
Esse é o mote de uma das campanhas mais interessantes das diversas que encontramos todos os dias andando por Londres. Principalmente porque esse é o mote de toda a publicidade feita pela companhia aérea British Airways pelo metrô de Londres.
O que a British faz é aquela história de atacar o próprio produto para obter retorno com isso, mais ou menos como a Topper fez quando destruiu o rúgbi para dizer que patrocinava a modalidade.
Mas, nesse caso, o ataque é interessante e pode vir a ser um bom negócio para a companhia aérea. Afinal, ele usa do sarcasmo tradicionalíssimo da cultura britânica para tentar fazer com que o consumidor inglês sinta-se entusiasmado a torcer pelo país.
A comunicação, no caso, é a peça-chave para fazer com que a empresa seja lembrada como patrocinadora dos Jogos. Na poluição de marcas e sinais enviados todos os dias pelas empresas na cidade olímpica, atacar o próprio produto tem se mostrado uma solução interessante. Confira abaixo.
* O repórter viaja a convite da Adidas